Abstracts accepted in Spanish, English and Portuguese
Claire Hancock
Núria Benach
While a lot of the work addressing women’s right to the city has focused on public space, it can be argued that this right begins at home, and that access to safe and adequate housing, in the face of unaffordable housing, has become crucial. In this working session, it would be great to hear how, in different contexts, change in housing markets actually impacts female-headed households particularly, and how we can articulate a feminist perspective on gentrification, financialization, and other urban trends. We know that in many large cities, female-headed households represent a significant portion of families, and that care for children and other dependents, as well as lower salaries, often place them in very difficult situations. Local governments claim they want to provide safe and women-friendly urban environments, but condone forms of urban development that disproportionately impact women’s access to decent and independent homes. While feminist research has strived to counter women’s assignation to the domestic sphere, it should not lose sight of the crucial importance of housing in particular for working-class women.
LA VIVIENDA COMO UNA CUESTIÓN FEMINISTA
Aunque muchos de los trabajos que abordan el derecho de las mujeres a la ciudad se han centrado en el espacio público, se puede argumentar que este derecho comienza en el propio hogar, y que el acceso a una vivienda segura y adecuada, en un contexto de vivienda inasequible, se ha convertido en algo crucial. En esta sesión de trabajo, se espera poder constatar cómo, en diferentes contextos, el cambio en los mercados de la vivienda afecta en particular a los hogares encabezados por mujeres, y cómo podemos articular una perspectiva feminista sobre la gentrificación, la financiarización y otras tendencias urbanas. Sabemos que, en muchas grandes ciudades, los hogares encabezados por mujeres representan una parte significativa de las familias, y que el cuidado de los hijos y otras personas dependientes, así como la precariedad laboral que les afecta, a menudo las colocan en situaciones muy difíciles. Los gobiernos locales afirman que quieren proporcionar entornos urbanos seguros y respetuosos con las mujeres, pero permiten formas de desarrollo urbano que afectan negativa y desproporcionadamente al acceso de las mujeres a hogares dignos e independientes. Aunque la investigación feminista se ha esforzado por contrarrestar la identificación de las mujeres con la esfera doméstica, no debe perder de vista la importancia crucial de la vivienda, en particular para las mujeres de clase trabajadora.
A HABITAÇÃO COMO UMA QUESTÃO FEMINISTA
Embora muitos dos trabalhos que abordam o direito das mulheres à cidade tenham se centrado no espaço público, pode-se argumentar que este direito começa em casa, e que o acesso a uma moradia segura e adequada, diante de moradias inacessíveis, tornou-se crucial. Nesta sessão de trabalho, seria ótimo ouvir como as mudanças nos mercados imobiliários realmente impactam particularmente as famílias chefiadas por mulheres e como podemos articular uma perspectiva feminista sobre gentrificação, financeirização e outras tendências urbanas. Sabemos que em muitas grandes cidades, os domicílios chefiados por mulheres representam uma parcela significativa das famílias, e que o cuidado com os filhos e outros dependentes, assim como os salários mais baixos, muitas vezes as colocam em situações muito difíceis. Os governos locais afirmam que querem oferecer ambientes urbanos seguros e amigáveis para as mulheres, mas toleram formas de desenvolvimento urbano que impactam desproporcionalmente o acesso das mulheres a casas decentes e independentes. Embora a pesquisa feminista tenha se esforçado para combater a atribuição das mulheres à esfera doméstica, ela não deve perder de vista a importância crucial da moradia, em particular para as mulheres da classe trabalhadora.