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En Chile, el número de conmutantes de larga distancia (CLD), definido como aquellos trabajadores que deben recorrer largos trayectos entre su lugar de residencia y su centro de trabajo, ha aumentado exponencialmente en las últimas dos décadas, duplicando la migración intrarregional. Lo anterior, se entiende dado el auge del sector extractivista - como la minería y la industria silvoagropecuaria de exportación -, y también debido a la disminución de los costos de traslado derivados de los avances tecnológicos del transporte. Este fenómeno es muy evidente principalmente en las zonas extremas del país, destacándose en el norte la Región de Antofagasta, así también, en el Sur, en la Región de Aysén, la que precisamente se caracteriza por tener una de las mayores tasas netas de conmutación. Esta propuesta busca comprender el fenómeno de la conmutación desde el enfoque de la movilidad cotidiana, centrando su interés en los aspectos analítico-descriptivos de las movilidades de larga distancia por motivos laborales, fundamentalmente en el reconocimiento de aquellos aspectos asociados a la experiencia; a saber, los modos de vida que genera y la continuidad entre espacio laboral y espacio de residencia. En este marco de preocupaciones, la pregunta de investigación que orienta este estudio es la siguiente ¿Cómo impactan las movilidades de las y los trabajadores de los sectores económicos extractivos en sus vidas y los territorios por donde se desplazan y habitan? Articulando estas preguntas, el objetivo general de este estudio es, por lo tanto: caracterizar las prácticas asociadas de las y los trabajadores (as) móviles de las industrias extractivas y su vínculo con los procesos de transformación de sus vidas y los espacios por donde transitan y habitan. Este proyecto tiene como propósito el abordar críticamente las prácticas cotidianas asociadas a las vidas en movimientos de las y los trabajadores de larga distancia de la industria extractiva, como sus efectos en las reconfiguraciones socio territoriales y las desigualdades asociadas, a partir del paradigma de la movilidad. Por medio de esta aproximación situada se busca analizar territorios de zonas extremas que se caractericen por una producción de commodities y participación en redes de producción basadas en recursos naturales y que tengan un rol de ser atrayentes de trabajadores móviles de larga distancia. La novedad científica de este estudio se enmarca en tres aspectos esenciales. En primer lugar, se fortalece el acervo teórico y metodológico de la sociología en lo que respecta al estudio de la conmutación de larga distancia, poniendo en discusión nuevas perspectivas teóricas para comprender el fenómeno de “las vidas en movimiento”. En segundo lugar, se favorece la comprensión de la dimensión de las subjetividades, las prácticas y los impactos territoriales de esta nueva configuración de una parte del mercado laboral. Por último, este estudio colabora en conectar este campo de preocupaciones científicas con un contexto principalmente latinoamericano, lo que permitirá poner sobre la mesa una discusión más amplia, enriqueciendo los acercamientos disciplinares sobre esta problemática.
Palavras-chave: migração, espaço, deslocamento, centros de recrutamento, Amazônia brasileira. Resumo: Seringueiros extrativistas coletando borracha das seringueiras na Amazônia brasileira durante a Segunda Guerra Mundial são popularmente conhecidos como Soldados da Borracha. Estes trabalhadores compartilharam histórias de migração, trabalho duro, isolamento e esperança por uma vida melhor que nunca foi alcançada. Em 1942, o Brasil tornou-se parte dos Aliados, contribuindo para o esforço de guerra ao ser o principal fornecedor de borracha para o exército dos Estados Unidos, uma vez que o bloqueio asiático limitava as importações de látex da Malásia. A demanda crescente por borracha amazônica também significou a necessidade de trabalhadores na região, o que levou a uma grande campanha migratória nacional em busca de "soldados da borracha". Em 1943, o governo brasileiro iniciou o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA), recrutando mais de 60 mil trabalhadores voluntários em todo o território. Esta campanha se focou no estado do Ceará e na região nordeste do Brasil, uma área pobre do país, constantemente afetada por extensos períodos de seca intensa, e onde os refugiados sem terra foram historicamente cooptados como uma mão de obra barata para obras públicas locais e nacionais, uma prática justificada pelo determinismo racial. Minha pesquisa apresenta o caminho migratório dos sertanejos nordestinos do estado do Ceará até o Acre na década de 1940. Meu trabalho contextualiza as jornadas dos futuros seringueiros e destaca três momentos distintos que essas populações migrantes enfrentaram durante a campanha: (1) antes de partir, os refugiados da seca no Sertão; (2) durante a viagem, os Soldados da Borracha nos Pousos; e (3) ao chegar ao seu destino final, os seringueiros na Amazônia. Nesta apresentação, dou ênfase no segundo momento da jornada, desvendando as diferentes histórias da operação migratória do SEMTA, e examinando a trajetória dos trabalhadores recrutados em direção aos seringais. Eu foco especificamente nos espaços dos centros de recrutamento e dos pousos, refletindo sobre o que estes lugares simbolizam para a experiência dos migrantes. Os Pousos representam espaços nos quais os refugiados da seca se tornaram os Soldados da Borracha, e onde esses trabalhadores recrutados efetivamente iniciaram sua jornada para o norte em direção à Amazônia para contribuir com o esforço de guerra, extraindo látex das seringueiras. As instalações temporárias dos Pousos também simbolizam o único momento em que os refugiados climáticos são considerados como "soldados", uma estratégia de convencimento do governo para atrair alistamentos voluntários. Para compreender plenamente o papel e a importância das instalações dos Pousos, analiso esses espaços primeiro observando os métodos de publicidade e persuasão usados pelo SEMTA e pelo governo brasileiro para fomentar um sentimento de nacionalismo e construir a imagem dos Soldados de Borracha como heróis nacionais; em segundo lugar, observo a arquitetura e a concepção das instalações dos Pousos, considerando sua espacialidade interna, mas também onde estes centros foram situadas em uma escala territorial mais ampla; e em terceiro lugar, tento compreender a efemeridade dos Pousos e a importância do caráter transitório desses espaços, servindo como projetos físicos e sociais de infraestrutura na construção do Estado Moderno brasileiro. Eu argumento que o efeito desses espaços transitórios persiste nas estruturas socioeconômicas, nos processos de urbanização e na vida cotidiana do brasileiro contemporâneo muito depois que a campanha da SEMTA acabou ou que os Pousos foram desmontados. Os Pousos foram elementos-chave na construção do simbolismo dos Soldados de Borracha, revelando relações complexas de poder através da migração, deslocamento e controle de mão-de-obra. [ENGLISH] Keywords: migration, space, displacement, recruitment centers, Brazilian Amazon / Abstract: Popularly known as Rubber Soldiers, Seringueiros worked as latex extractivists, tapping seringueira (latex) trees in the Brazilian Amazon during the Second World War. They share similar stories of migration, hard work, isolation and hope for a better life that was never achieved. By 1942 Brazil became part of the Allies, contributing to the war effort by being the main rubber provider for the U.S. military, as the Asian blockade limited latex imports from Malaysia. The increased demand for Amazonian rubber also meant the need for workers in the region, which led to a massive national migratory campaign in search for “rubber soldiers”. By 1943 the Brazilian government started the Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para Amazônia (Special Service Mobilizing Workers to the Amazon),or SEMTA, recruiting over 60 thousand volunteer workers across the territory. This campaign was mostly focused on Ceará State and the Brazilian Northeastern region, which was the poorest area in the country and highly affected by extensive drought periods, and where landless refugees have been historically perceived as a cheap labor force for local and national public works, a practice justified through racial determinism. My work presents the migratory path of sertanejos nordestinos (backcountry migrants from northeastern Brazil) from Ceará to Acre in the 1940s. It contextualizes their journeys and highlights three distinct moments that these migrant populations faced during the campaign: (1) Before moving, the drought refugees in the Sertão; (2) During their travels, the Rubber Soldiers at the Pousos rest-stops; and (3) Upon arrival at their destination, the Seringueiros in the Amazon. In this presentation, my emphasis is particularly on the second part, uncovering the histories of SEMTA’s migratory operation by examining the recruited workers’ trajectory towards the Seringais. Specifically, I explore the spaces of the recruitment center’s camps and rest-stops, the Pousos, and what they symbolize for these migrants' experience. The Pousos represent the spaces in which drought refugees became the Rubber Soldiers, and where these recruited workers effectively started their journey north towards the Amazon to contribute to the war effort by extracting latex from the Seringueira trees. The temporary facilities of the Pousos also symbolize the only moment when the landless climate refugees are actually highly regarded as “soldiers”, which was also part of the government's convincing strategy towards voluntary enlistments. In order to fully grasp the role and importance of the Pousos’s facilities, I analyze these spaces first by looking at the advertising and persuasion methods used by SEMTA and the Brazilian government to foster a sentiment of nationalism and build the image of the Rubber Soldiers as national heroes; second, I observe the Pousos architecture and conceptualization of the facilities, considering their internal spatiality but also where they are placed within a broader territorial scale; and third, trying to understand the ephemerality of the Pousos, and the importance of these space’s transitory character, serving as physical and social infrastructural projects in the construction of the Brazilian Modern state. I argue that the effect of these transitional spaces persists in the socio-economic structures, urbanization processes, and in people’s daily lives in contemporary Brazil long after SEMTA’s campaign was over and Pousos were dismantled. The Pousos were key elements in building the symbolism of the Rubber Soldiers, revealing complex relations of power through migration, displacement and labor control.
Palabras claves: Multilocalidad, multiactividad, indígena urbano, Bolivia, jóvenes Resumen: Se ha prestado mucha atención a los procesos de migración indígena y a la presencia urbana indígena, fenómenos que existieron durante la época precolonial, prevalecieron durante la ocupación colonial, y caracterizan la coyuntura contemporánea en la que la mayoría de los pueblos indígenas de América Latina se queda en movimiento hacia ciudades. Estudios anteriores han prestado atención a procesos de migración rural-urbana a nivel doméstico e internacional, organización social en centros urbanos, y esfuerzos para incorporar derechos indígenas en políticas públicas urbanas. Sin embargo, la mayoría de estos estudios reproduce perspectivas territoriales delimitadas, fijas y lineales, centrándose en la ciudad como unidad central de análisis, o considerando movimientos rural-urbanas como unidireccionales y singulares. En esta intervención partimos de esta perspectiva. Prestamos atención a interconexiones territoriales rural-urbanas que conceptualizamos a través de la multilocalidad (la residencia concomitante en ubicaciones rurales y urbanas dentro y fuera de un territorio nacional específico caracterizada por movimientos múltiples y continuos) y la multiactividad (la participación en diversas prácticas socioeconómicas, políticas y culturales que ocurren en distintos territorios). Basándonos en una investigación comparativa en Bolivia, exploramos las vidas multilocales y multiactivas de cuatro grupos de jóvenes que pertenecen a distintas naciones indígenas (aymara, quechua, guaraní, guarayo y tacana) y consideran diferentes ciudades (El Alto, Rurrenabaque, Sucre y Santa Cruz de la Sierra) como nodos centrales de sus vidas móviles. Estos jóvenes trabajaron con nosotros como coinvestigadores (vea: alter-nativas.net/equipos) y los hallazgos que presentamos se basan en esta colaboración. Aunque estos jóvenes - similar al 70% de la población de Bolivia - residirían predominante en ciudades, la precariedad laboral y de los servicios urbanos, afectan a gran parte de ellos e impiden un arraigo sostenido en el ámbito urbano. La ausencia de procesos de diversificación económica y la escasa productividad siguen provocando la precarización sostenida de las condiciones de trabajo y el aumento de la pobreza que se origina en el mercado laboral. Esto condiciona la necesidad de múltiples desplazamientos y trayectorias de los jóvenes que no alcanzan en la educación superior urbana o en la economía de las ciudades, la promesa de un futuro estable. En la medida en que la multilocalidad deja de ser la excepción para ser parte de la norma, tiene efectos y rasgos que se vinculan a procesos identitarios y de construcción de un nuevo sujeto social que pone en tensión una serie de discursos y valores con lo que se han asociado lo indígena, lo territorial, y el movimiento. Además de rastrear las fuerzas estructurales político-económicas que impulsan la dinámica de la multilocalidad y multiactividad, ponemos énfasis en como estos jóvenes indígenas multilocales “desafían” perspectivas y prácticas culturales y políticas de sus territorios de origen a la vez que luchan por preservar su identidad frente a los múltiples escenarios en los que se insertan. A partir de este análisis de la juventud multilocal, proponemos también una reconceptualización de la movilidad como múltiple y continua y de la territorialidad indígena como fluida y sin fronteras.
Palabras clave: narrativa, pasado, movilidad. Durante muchos años la historia de la movilidad de personas mexicanas hacia otros países ha sido principalmente definida en términos económicos. La salida, la “ausencia”, y a veces el retorno de millones de mexicanas y mexicanos que, en algún momento, pasado o presente, han radicado en el extranjero suelen ser explicadas primordialmente por el Estado, la sociedad y las mismas comunidades académicas desde las ideas de oferta y demanda del trabajo y del capital. Y aunque para el grueso de esa población el factor económico resulta de suma importancia para explicar las experiencias propias de movilidad transnacional, en muchos casos, si no es que, en la mayoría, otros factores se han entrelazado, entre ellos, el político, el social, el ambiental. Desde inicios del siglo XX, y aún antes, las personas que se han movilizado desde México hacia Estados Unidos, particularmente, han experimentado este entrelazamiento en la conformación de sus trayectorias y experiencias migratorias. El caso del periodo bracero es ilustrativo de esta situación. Entre 1942 y 1964 un grandísimo número de personas mexicanas —entre ellas hombres, mujeres e infancias— se movilizó de distintas maneras desde México hacia Estados Unidos impulsado, en parte, por el programa de migración laboral que fue establecido por ambos países durante los años referidos. Muchas de estas personas consiguieron contratos dentro del programa y pudieron movilizarse de manera documentada hacia Estados Unidos y muchas otras lo hicieron al margen del Programa Bracero. No obstante, pese a esa diferencia, el cúmulo de experiencias de movilidad que tuvo lugar durante los años de desarrollo del Programa Bracero a menudo es definido únicamente en términos económicos, impidiendo la identificación de las personas que salieron en ese periodo desde México con rumbo a Estados Unidos con categorías otras, más allá de la de migrantes económicos. Por décadas, ello ha limitado arduamente la visibilización y ratificación de los muy diversos factores que pudieron haber impulsado la movilidad transnacional de todas esas personas, más de 4 millones, que buscaron fuera de México otros horizontes de vida. Además, o en vez de los factores económicos. La ponencia que se propone busca cuestionar desde el ámbito histórico esta presuposición sobre la que buena parte del pasado migratorio de México ha sido definida. Ello se hará a través de la vuelta a los testimonios y documentos recogidos por The Bracero Archive 1 en dónde personas que migraron durante el periodo bracero cuentan sus experiencias de movilidad, las cuales son múltiples y bastante amplias, tanto como el volumen de personas, o aún más, porque en muchos casos una misma persona tuvo un entrecruce de experiencias que delimitaron o condicionaron su movilidad hacia Estados Unidos, y marcaron trayectorias espacio-temporales distintas de esa misma movilidad. Siguiendo algunos testimonios de personas mexicanas que ingresaron y radicaron en Estados Unidos a lo largo de los veintidós años del programa, situaciones como desastres naturales, marginalidad social, carencia de proyectos de desarrollo en sus localidades, persecución y represión política, muestran cómo otros factores tuvieron cabida en la decisión o impulso a la movilidad de muchas personas. Al mismo tiempo, muestran cómo el Estado mexicano fue articulando los caminos de expulsión discrecional de personas —en muchos casos no directa— con otros procesos de política interna, como la estabilización del régimen posrevolucionario y la llamada pacificación del país a costa de la limpieza de disidencias políticas y sectores opositores o no convenientes a las disposiciones del régimen. Estos son algunos ejemplos desde los cuales el vínculo entre movilidad transnacional y los factores políticos, sociales, económicos y ambientales se han desdibujado, los cuales, buscaran ser expuestos en la ponencia que se propone.
Palabras clave: Juventud, migración, ruralidad, trauma, El Salvador. Resumen: En este ensayo, compartiré las reflexiones iniciales de mi tesis, que trabaja con jóvenes en entornos rurales de El Salvador para comprender los medios de vida rurales de los jóvenes y las motivaciones para migrar o permanecer en su comunidad. Estoy interesado en comprender las condiciones socioeconómicas estructurales que dan forma a las trayectorias de vida de los jóvenes y las dificultades y traumas que surgen de la formación de vidas translócales. Dado el contexto de la posguerra, mi investigación contextualiza la migración juvenil dentro de la historia de la guerra y la posguerra y las desigualdades estructurales y los conflictos sociales no resueltos que persisten después de los Acuerdos de Paz (Norte, 2021). En este artículo, sostengo que las condiciones económicas estructurales que empujan a los jóvenes a migrar agregan otro trauma al trauma histórico en curso que permanece en el período de posguerra.
Mi trabajo se lleva a cabo en los municipios de San José las Flores, Nueva Trinidad, Arcatao y Las Vueltas. Estas áreas, regiones históricamente agrarias, fueron testigos de un conflicto severo durante la Guerra Civil Salvadoreña (1980-1992), lo que resultó en la emigración masiva de residentes de estas comunidades a campos de refugiados en la vecina Honduras (Sprenkels, 2018). El área fue repoblada después de 1987 y, con la firma de los Acuerdos de Paz, se convirtió en una región rural periurbana, caracterizada por la reducción de la agricultura en pequeña escala, una economía diversificada y basada en las remesas, la reconstrucción de posguerra financiada con fondos externos y la migración de jóvenes a centros urbanos y Estados Unidos (Silber, 2022; Sprenkels, 2018). Un tema importante en los estudios sobre la juventud rural es la salida generacional de la agricultura dadas las dificultades financieras de ser agricultor, la reducción del acceso a la tierra y el cambio de las aspiraciones generacionales que contribuyen a los medios de vida translócales y móviles (Farrugia, 2016; White, 2012, 2020). La emigración rural en Centroamérica es el resultado de la posición débil de los pequeños agricultores en una economía agroindustrial neoliberal dominada por élites, con activos cada vez más reducidos, acceso a la tierra, salarios bajos y altos costos de producción, que “desplazan lentamente” a los agricultores, obligándolos a migrar para complementar los ingresos familiares (Carte et al., 2019; Radel et al., 2018). La migración y el desplazamiento son producto de estructuras de poder desiguales que se solidificaron en el período de posguerra con ajustes estructurales neoliberales que transformaron las industrias agrícolas y extractivas, lo que a su vez erosionó los medios de vida rurales (Gammage, 2006; North, 2021). En este contexto, las remesas han tenido impactos variados; La emigración ha resultado en la pérdida de fuentes de trabajo para las áreas rurales, la feminización de la agricultura, el aumento del trabajo infantil, el cambio en la tenencia de la tierra y, al mismo tiempo, el aumento de los ingresos, la seguridad alimentaria y la salida agrícola (Acosta, 2011; Obi et al. ., 2020). Mi proyecto de investigación contextualiza este proceso de “desplazamiento lento” a través de la lente del trauma y las “vidas posteriores a la violencia”. En geografía humana, hay un enfoque creciente en la espacialidad del trauma, entendiendo cómo el trauma y la memoria viajan a través del tiempo y el espacio, y permanecen en la vida de generaciones y arraigados en la geografía física de la tierra (Busbridge, 2015; Coddington & Micieli-Voutsinas , 2017; Lawther, 2021). Es importante plantear la cuestión de los “espacios de trauma” dados los cambios agrarios que han llevado al desplazamiento masivo de actores rurales de los entornos agrarios (Araghi, 2008) y los traumas históricos en curso de la guerra civil y otras formas de violencia social que permanecen en la actualidad en la memoria popular (Cuéllar, 2018; Lovato, 2020). La migración en sí misma es una experiencia compleja; si bien los estudios han señalado el papel de las aspiraciones de los jóvenes a la hora de impulsar las decisiones de migrar (Huijsmans et al., 2021), estas aspiraciones también se encuentran con las realidades de la migración que pueden afectar la salud mental y dejar a las poblaciones abandonadas en posiciones vulnerables y desatendidas (Jingzhong y Lu, 2011). Al aplicar una ecología política feminista decolonial y un enfoque de estudios agrarios críticos, mi tesis se pregunta: ¿Cómo han moldeado los cambios agrarios y la reconstrucción neoliberal de la posguerra, y han sido moldeados por, las trayectorias de subsistencia de la juventud rural en Chalatenango, incluyendo la vida móvil, la vida translocal, la migración y la permanencia en su hogar? ¿Cuáles son los impactos de los medios de vida translócales en los jóvenes que migran y los que se quedan en sus hogares, como las relaciones interpersonales con amigos y familiares, el acceso a la tierra, los recursos y el capital, la salud mental y la comprensión del lugar y el hogar? ¿Cómo están respondiendo los jóvenes y las organizaciones comunitarias a las consecuencias emocionales y materiales asociadas con los factores estresantes socioeconómicos y ambientales que dan forma a las vidas trans locales? Mi presentación compartirá los hallazgos de mi primera etapa de trabajo de campo en El Salvador que se lleva a cabo de mayo a agosto de 2023. Estoy aplicando métodos de investigación basados en la comunidad, trabajando con un colectivo de jóvenes en Chalatenango que está asesorando un proyecto de investigación titulado “Memoria histórica sobreviviente en El Salvador de la posguerra”, una colaboración internacional que documenta la memoria histórica y el más allá de la violencia de la Guerra Civil Salvadoreña en Chalatenango. Con este colectivo juvenil, invitaremos a los jóvenes a participar en grupos focales y testimonios de historias de vida con nosotros para compartir sus experiencias colectivas al crecer en el contexto de la posguerra, el neoliberalismo, la migración masiva y la militarización y para compartir sus historias de crecer en Chalatenango y tomar decisiones para migrar o permanecer en sus comunidades. Esta presentación brindará experiencias sobre el proceso de creación de métodos de investigación basados en la comunidad con líderes juveniles en un contexto de migración masiva de jóvenes. Trabajos citados: Acosta, P. (2011). School Attendance, Child Labour, and Remittances from International Migration in El Salvador. Journal of Development Studies, 47(6), 913–936. https://doi.org/10.1080/00220388.2011.563298 Araghi, F. (2008). The invisible hand and the visible foot: Peasants, dispossession and globalization. In Peasants and Globalization: Political Economy, Agrarian Transformation and Development. Routledge. Busbridge, R. (2015). On haunted geography: Writing Nation and Contesting Claims in the Ghost Village of Lifta. Interventions, 17(4), 469–487. https://doi.org/10.1080/1369801X.2014.937735 Carte, L., Schmook, B., Radel, C., & Johnson, R. (2019). The Slow Displacement of Smallholder Farming Families: Land, Hunger, and Labor Migration in Nicaragua and Guatemala. Land, 8(6), 89. https://doi.org/10.3390/land8060089 Coddington, K., & Micieli-Voutsinas, J. (2017). On trauma, geography, and mobility: Towards geographies of trauma. Emotion, Space and Society, 24, 52–56. https://doi.org/10.1016/j.emospa.2017.03.005 Cuéllar, J. E. (2018). Elimination/Deracination: Colonial Terror, La Matanza, and the 1930s Race Laws in El Salvador. American Indian Culture and Research Journal, 42(2), 39–56. https://doi.org/10.17953/aicrj.42.2.cuellar Elmhirst, R. (2015). Feminist Political Ecology. In The Routledge Handbook of Political Ecology. Routledge. Escobar, A. (2007). Worlds and Knowledges Otherwise: The Latin American modernity/coloniality research program. Cultural Studies, 21(2–3), 179–210. https://doi.org/10.1080/09502380601162506 Farrugia, D. (2016). The mobility imperative for rural youth: The structural, symbolic and non-representational dimensions rural youth mobilities. 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Jingzhong, Y., & Lu, P. (2011). Differentiated childhoods: Impacts of rural labor migration on left-behind children in China. Journal of Peasant Studies, 38(2), 355–377. https://doi.org/10.1080/03066150.2011.559012 Lawther, C. (2021). Haunting and transitional justice: On lives, landscapes and unresolved pasts. International Review of Victimology, 27(1), 3–22. https://doi.org/10.1177/0269758020945144 Lovato, R. (2020). Unforgetting: A Memoir of Family, Migration, Gangs, and Revolution in the Americas. HarperCollings Publishers. North, L. (2021). The Historical and Contemporary Causes of «Survival Migration». From Central America’s Northern Triangle. Revista de Estudios Globales. Análisis Histórico y Cambio Social, 1(1), 43–70. https://doi.org/10.6018/reg.497751 Obi, C., Bartolini, F., Brunori, G., & D’Haese, M. (2020). How does international migration impact on rural areas in developing countries? A systematic review. Journal of Rural Studies, 80, 273–290. https://doi.org/10.1016/j.jrurstud.2020.09.016 Radel, C., Schmook, B., Carte, L., & Mardero, S. (2018). Toward a Political Ecology of Migration: Land, Labor Migration, and Climate Change in Northwestern Nicaragua. World Development, 108, 263–273. https://doi.o